A banda mineira “ARION” de rock progressivo sinfônico iniciou suas atividades na cidade universitária de Viçosa, Minas Gerais, certamente, um orgulho para nós.
Surgiu do embrião da banda Magma, fundada em 1993, cujos integrantes Thyaga (voz), Luciano Soares (guitarras), Sérgio Paolucci (teclados), Carlos Linhares (baixo) e Nelson Rosa (bateria) faziam músicas próprias com influências da música regional, da MPB e do rock progressivo.
Com a entrada em 1997 da cantora Tânia Braz, o grupo redirecionou o foco para o que era a idéia inicial da banda, ou seja, o rock progressivo. Assim a banda foi rebatizada com o novo e atual nome “ARION”.
Em outubro de 2001 a banda lançou seu primeiro CD intitulado “ARION”, pela Progressive Rock Worldwide, sendo muito bem recebido pela critica nacional e internacional, e rendeu ao grupo o prêmio de melhor álbum de rock progressivo brasileiro de 2001 pelo portal Rock Progressivo Brasil.
Hoje a banda aguarda a volta do tecladista ítalo-brasileiro Sérgio Paolucci, que mora na Itália, onde trabalha e estuda música, para dar continuidade ao trabalho de gravação do segundo álbum, bem como a realização de novos shows.
Formação :
TÂNIA BRAZ – Voz
LUCIANO SOARES – Guitarra
SÉRGIO PAOLUCCI – Teclados
CARLOS LINHARES – Baixo
NELSON ROSA – Bateria
Músicas:
Eyes of Time – 14:11
Arise
Looking at The Eyes of Time
Daybreak Child – 8:54
True Love – 5:16
Land of Dreams – 10:01
Cosmic Touch – 7:29
Everyway – 8:37
Natureza Mística – 8:48
———————————–
O grupo realizou shows importantes apresentando-se em concertos e festivais internacionais como o Festival Minas Prog, onde dividiu o palco com as bandas Quidam (Polônia), Tryo (Chile) e Xang (França).
Em 2002 abriu o primeiro show na América do Sul para a lendária banda holandesa Focus, transmitido para todo o Brasil pela Rede Minas de Televisão.
Foi também convidado para abrir o show do grupo setentista inglês Caravan, na 9ª edição do Rio ArtRock Festival, que é referência no circuito progressivo internacional realizado todos os anos no Rio de Janeiro.
Composições mais longas, os profundos “Eyes Of Time””, que canalizam os dois RENASCIMENTOS através de uma transformação mais enérgica, cheia de órgãos exuberantes e pontas crescentes.
Grupos modernos em uma veia similar, como IONA e KARNATAKA, fariam bem em prestar atenção aos muitos tons e texturas em “Daybreak Child”, “True Love” e “Land of Dreams”, e à produção que tão delicadamente arranca cada instrumento da mistura para encontrar seu próprio nível.
Não há desperdício aqui, não há superestimulação dos sentidos, apenas uma euforia induzida pela música pacífica.
O álbum atinge o auge com a mais próxima “Natureza Mistica”, cantada em português e talvez uma língua indígena brasileira, em que o grupo faz um comentário não tão sutil sobre o seu sentido de lugar. Eu gostaria de ouvir mais sobre este estilo de ARION.
Mesmo que o álbum fique com mais dois padrões sem objetivo e previsíveis em “Cosmic Touch” e “Everyway”, o ARION terá a maioria de nós fãs de sinfonia e folk em êxtase. Altamente recomendado
There are no reviews yet.