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MARISA MONTE – Verde, Anil, Rosa, Carvao (CD-1994), Brazilian Popular Music (MPB), Lacrado


Quando uma cantora nasce para fazer sucesso, não há nada que retarde isso! No caso de Marisa Monte, foi exatamente o que aconteceu em “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (1994)”. Isso porque a cantora até então pouco conhecida no cenário musical, vinha com muita dedicação trabalhando para tornar o seu nome relevante na música através dos seus dois primeiros álbuns. Eis que ela conseguiu, tanto que depois desse trabalho, Marisa Monte se tornou uma artista completa: voz, composição e interpretação aquém! Desta obra prima que vendeu mais de 1 milhão de cópias, não indico uma, duas ou três canções, indico “o álbum todo!”, que para mim, tem todos os elementos de “como se fazer sucesso!”. Avalio com cinco estrelas (máxima), pois até hoje o álbum é agradável de se escutar. Ele é como um bom vinho, que quanto mais velho, melhor! Se você ainda não ouviu o álbum, escute, pois através dele você verá que a cantora Marisa Monte soube preservar um dos seus maiores tesouros: sua voz!

R$40.00

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Tracklist:

Maria De Verdade 3:47
Na Estrada 3:25
Ao Meu Redor 3:48
Segue O Seco 4:53
Pale Blue Eyes 5:02
Dança Da Solidão 3:31
De Mais Ninguém 3:24
Alta Noite 3:49
O Céu 3:27
Bem Leve 2:28
Balança Pema 3:02
Enquanto Isso 4:18
Esta Melodia 6:34

A história da música brasileira traz consigo episódios e personagens importantes e com toda certeza a cantora Marisa Monte faz parte desse grupo. Prova disso está em seu álbum “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (1994)“, terceiro trabalho da cantora que além de ter vendido mais de 1 milhão de cópias, foi o responsável por colocar de vez, o nome da cantora no hall dos artistas mais importantes da MPB. O trabalho que fez 25 anos de história, traz, além de ótimos sucessos, a participação de nomes importantes da música, como, Arnaldo Antunes e Carlinhos Brown, amigos que com Marisa Monte formaram logo depois “Os Tribalistas”. Vale ressaltar que, o sucesso de “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (1994)”, primeiro disco de Marisa Monte produzido pela própria cantora, já era fruto do que ela já vinha fazendo, como, exemplo, o álbum “Mais (1991)” que têm hits marcantes, como, “Beija Eu” e “Eu Sei (Na mira)” e que de certa forma, foram a escada para o sucesso da cantora logo depois.

 

Mesmo assim, tanto o álbum “Marisa Monte (1989)” e “Mais (1991)”, não se comparam a magnitude de “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão” que foi lançado no dia 1º de agosto do ano de 1994. Nele, Marisa Monte traz elementos fortes, como, toques de Paulinho da Viola e o violão de Gilberto Gil. Mas, o que a artista fez que até então nenhum cantor tinha feito? Conseguiu trazer mais brasilidade ao seu repertório e assim, agradou mais o público e claro, a crítica, tanto que o álbum está na lista dos 100 melhores discos da história da música brasileira, segundo publicação da revista Rolling Stone. Com a faixa de abertura, “Maria de Verdade”, já vemos a força da artista. A música que tem um violão magistral, traz também a suavidade de Marisa Monte. A letra de Carlinhos Brown se transforma na voz da cantora. Sou a pessoa Maria. Na água quente. E boa gente tua Maria. Voa quem voa Maria. E a alma sempre boa. Sempre vou à Maria”. Com “Na Estrada”, um dos hits do álbum, o violão também faz a vez e a cantora traz uma letra inesquecível. A música também é um dos maiores sucessos da carreira da cantora e até hoje uma das mais lembradas nos shows.

 

Chegando em “Ao Meu Redor” (uma das minhas favoritas do álbum), Marisa Monte traz toda a sua magnitude no Samba escrito por ela e mais uma vez por Carlinhos Brown. A mistura de elementos sonoros é sensacional. Mas além desse sucesso, o disco ainda traz o hit (unânime), que é a canção “Segue o Seco”. A música é um dos maiores sucessos da carreira da cantora, pois, além de trazer na letra uma questão da ausência de água no sertão, traz também uma visão sobre as expectativas de vida. Prova do sucesso está no clipe, considerado um dos melhores da videografia brasileira. A MTV Brasil passou o clipe em exaustão. Já com “Pale Blue Eyes” (que é uma regravação de Lou Reed no grupo Velvet Underground), a cantora, embora com uma raiz sambista de Cartola, Monsueto e etc, traz genialidade à canção.

 

O Samba também toma a cena em “Verde, Anil, Amarelo, Cor-de-Rosa e Carvão (1994)” com a sensacional “Dança da Solidão”. Na regravação da canção de Paulinho da Viola, a cantora mantém as raízes fiéis à original, mas claro, traz toques modernos à música. Com “De Mais Ninguém” ela chega com uma espécie de seresta (mais moderna) com uma letra, que aliás, merece destaque pela força e pela entonação da cantora. Em “Alta Noite”, mais uma vez a “genialidade” de Marisa Monte surge. A letra que é do cantor e compositor Arnaldo Antunes lembra aqueles antigos sambas e neste caso, com o toque e estilo único da cantora. A afinação de Marisa Monte é emocionante e o refrão já diz tudo. “Nenhuma pessoa sozinha, ia, nenhuma pessoa vinha. Nem a estrela guia, nem a estrela d’alva”. É sensacional!

 

Com a canção “O Céu”, a cantora mais uma vez exprime toda a sua força e olhar para o Samba. Além do vocal, o violão é incrível! Em “Bem Leve” Marisa Monte traz uma letra com rimas fantásticas e toda a sua suavidade. O pandeiro aparece bem forte na música que é quase um “Samba-Cancão”, como uma marchinha, assim dizendo. Claro que por ser um álbum com muito Samba e homenagens justas, “Jorge Ben Jor” não poderia faltar! Em “Balança Pema”, a cantora presenteia o ouvinte com uma ótima interpretação. Claro que o cantor Jorge Ben Jor gostou demais. Já a canção “Enquanto Isso” (uma das minhas favoritas, também desse álbum), Marisa Monte consegue como ninguém nos levar para a época das rodas de Samba, com coral e tudo. O violão é simplesmente incrível! Para fechar o álbum a cantora traz a linda “Esta Melodia”. O vocal de Marisa Monte mais uma vez encanta e de certo ponto emociona o ouvinte. Que voz incrível! Uma roda de Samba para ninguém botar defeito.

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