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PROGNOISE – Lacrimal (CD-2022), Brazilian ProgRock, a la King Crimson, Anglagard, Anekdoten,Lacrado


PROGNOISE – Lacrimal (CD), lançado em 11-04-2022 pela PRW,  é um rock progressivo de Porto Velho, Rondonia, cidade inusitada nesse estilo, com muita influência das mellhores bandas de rock progressivo dos anos 70 (King Crimson, Eloy, Black Sabbath) aos 90 (Anglagard e  Anekdoten), em suma, não é Heavy Metal como acham alguns incautos “reviewers” e fâs.

Para definir, segue abaixo a tradução da resenha do Prog Archives (e no final o link original) :

Que capa de álbum né!? OMG, amor à primeira vista! Prognoise é uma banda de “metal progressivo” (??????)  do Brasil, e Lacrimal seu segundo álbum de estúdio. Este álbum está em rotação média-alta na minha playlist há quase uma semana, então tive tempo suficiente para digerir e entender a proposta da banda, que para ser honesto pode ser confuso às vezes. Isso não é necessariamente ruim de forma alguma, mas joga um pouco contra a revisão e classificação geral. (Não deu para entender se ele gostou ou não..enfim.. leiam até o final e concluam…)

A nefrectomia (nefrectomia), ou remoção cirúrgica de um rim, abre o álbum com uma passagem instrumental tardia e escura, como um oboé submerso em água grossa.

A faixa-título Lacrimal fica no lado instrumental mostrando alguns dos arranjos dark prog que serão revisitados e aprimorados no futuro imediato da viagem musical, crunching e solado metálico de guitarra invade o loop já cansado que mergulha o ouvinte no menos brilhante selva amazônica. A seção rítmica é fenomenal, e o baixo em si um destaque, gordo pesado e poderoso. Há uma progressão de tonalidade ao longo da faixa, de alguma forma compensada, mas interessante, Iommy encontra Howe, definitivamente muito como o Sabbath com a sensação do doom.

Noite começa como uma continuação de Lacrimal, só que com riffs mais pesados ​​e finalmente trazendo os primeiros vocais do álbum. Mais Iommy como riffs com as principais camadas na parte de trás que adicionam um pouco de cor à obscuridade, o trabalho de guitarra está ótimo novamente, e algumas flautas convidadas felizmente invadem o sentimento desesperado que as letras retratam. Então, no meio do caminho, um clima sinfônico é elegantemente inserido para mostrar que a banda pode ser brilhante e menos extravagante, pulando no universo Floyd, parece loucura, mas tudo funciona e faz sentido, eles executam a progressão com maestria e com sucesso trazem de volta a música para a escuridão novamente pouco antes de chegar ao fim.

Com Shedding Tear chega minha primeira confusão. Uma música muito soul com licks de guitarra tão bonitos e melódicos como qualquer Gilmour ou Latimer tocando, espacial e significativo, mas longe da proposta inicial da banda para este álbum. No geral eu não gosto muito dos vocais do Germano, mas prefiro que ele cante em seu português nativo do que em inglês, não me entenda mal, ele faz um trabalho muito bom, é só que parece um pouco forçado. Eu gosto da música, eu gosto, só não sinto que ela pertença a este álbum específico.

Enigmatic Eye (parte um) combina violões e sintetizadores muito hipnóticos, trazendo de volta o mesmo ambiente sombrio e melódico dos primeiros 20 minutos. A intervenção da flauta aquece um pouco tudo e mergulha o ouvinte em uma floresta encantada, eu amo essa música, ela cresce em mim a cada escuta. Enigmatic Eye (parte dois) separa-se totalmente do seu antecessor, de volta ao sabbath como riffs e licks atonados, muito caótico às vezes mesmo quando o violino tenta sem sucesso juntar tudo. Mais uma vez me vejo um pouco confuso com a proposta, nem sinto que a parte um e dois pertencem à mesma criação conceitual, talvez faça todo sentido, mas não vejo.

Se Shedding Tear parecia um pouco fora de lugar, Quando simplesmente confirma minha confusão mental. Vocais ingleses voltam à cena no que acredito que deve ser o single (ou pelo menos o desejado/escolhido) com qualidade exportadora! Acredito fortemente que essa música pertence à mesma proposta musical de Shedding Tear, mas não tão companheira quanto faixas como Noite, Lacrimal e as duas próximas faixas.

De Caelo me traz de volta ao meu beco prog e coincidentemente abre os melhores 18 minutos do álbum. Baixo, bateria e teclas estão de volta, os arranjos de tempo e como a música progride mostra o nível musical inquestionável que a banda tem, guitarras altas que parecem lâminas de facas serrilhadas enquanto os sintetizadores adicionam o ambiente galáctico que evolui para uma música sombria como Eloy.

Túmulo fecha a viagem com a minha música preferida. Os vocais estão de volta, em seu português nativo e tudo ao seu redor soa perfeito. Pink Floyd e Eloy estão impressionantemente presentes aqui. No entanto, parece autêntico, sincero e triste, muito triste. Túmulo tem tudo para ser a “amada” da banda, quando Lobo (guitarras) e Dickow se juntam eles realmente adicionam ao som da banda, isso lhes dá força e um sentimento épico clássico de prog. As guitarras são fenomenais e lideram os momentos finais do álbum.

Ansioso por mais músicas desses roqueiros progressivos sul-americanos.

O FIM A resenha mostra 3 estrelas, porém dou 3,5 porque basicamente merece!

http://www.progarchives.com/Review.asp?id=2668332

P.S: Parece que o “ElChanclas” ADOROU, a capa e o CD, mas foi econômico na Nota (3,5 de 5), normal para reviewers gringos analisando música do Brasil, ainda mais cantando em inglês, que logicamente difere da pronuncia e entonação.. enfim…

R$35.00

Pague parcelado sem cartão com Mercado Pago

Tracks Listing:

1. Nefrectomia (2:33)
2. Lacrimal (8:24)
3. Noite (12:27)
4. Shedding Tear (5:58)
5. Enigmatic Eye – Parte Um (8:37)
6. Enigmatic Eye – Parte Dois (5:21)
7. When (4:49)
8. De Caelo (7:51)
9. Túmulo (11:01)

Total Time 67:01

Line-up / Musicians
– Alessandro Amorim / bass, fretless bass, acoustic guitar
– Gilberto Lobo / lead & rhythm guitar, keyboards, synthesizers
– Ícaro Dickow / drums
– Zeno Germano / lead & backing vocals, lead, rhythm & acoustic guitar, keyboards, synthesizers

Line-Up:

– Adriano Ribeiro / keyboards
– Eduardo Barros / violin
– Marcus Moura / flutes
– Mingo Manito / guitar
– Ramon Alves / synthesizer, effects
– Ronaldo Rodrigues / keyboards, synthesizer
– Jeff Almeida / synthesizer, effects, tambourine

Releases information:

Produced by Prognoise, Hugo Borges and Jeff Almeida
Cover art: Bárbara Ugalde

Prognoise Links:

YouTube: https://www.youtube.com/channel/UCmhQe17CTXnFclPDJ7-CTFQ
Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100008334100382
Spotify: https://open.spotify.com/artist/4IiwYcVscrZT4vaMul4BdO
Instagram : https://www.instagram.com/prognoise/


Peso 0.15 g
Dimensões 18 × 17 × 3 cm

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